Começo este texto dizendo que sou um completo ignorante em mecânica. Quem me conhece pode até questionar: você? Mas você montou o projeto do seu Opala SS de pista, concebeu o fiat 147 (é...) ninja, deu pitaco na preparação da sua Harley...
Pode ser. Em teoria, sou bom para pesquisar, opinar e tudo. Mas quando preciso trocar a lâmpada de um farol já quero terceirizar. Curiosamente, nunca me incomodou com carros... mas a relação com a motocicleta é diferente; não sei explicar como, mas é mais próxima... talvez porque ela possa te matar com mais facilidade.
Me sinto vítima das palavras de um botequeiro (de boteco, não confunda) aí: " O homem, submetido a este domínio tecnológico, demonstra a impossibilidade técnica de ser ele autônomo e de determinar a sua própria vida. "
Pois bem, resolvi mudar isso, e resolvi... lavar a moto. Coisa simples, besta... mas que cobram caro pra diabo. Parece seguro, certo? simples demais. Dica: Não coloque o dedo na frente de um jato de água de alta pressão!
Muito esperto. Máquina assassina
Então, parti, em conjunto com outra anta, em direção a jornada estúpida. Armados de sprays de silicone (meu primo só aceitou o perfumado), wd 40 (genérico) e detergente neutro (furtado da cozinha), baldes, esponjas e panos, demos início a essa epopeia.
E o resultado?
Uma merda. Quer dizer, merda não... nota cinco vai. Mas foi muito mais divertido que mandar alguém fazer, de verdade. A próxima sairá um pouco melhor, e será regrada a algum destilado para tornar a coisa mais legal.
Próximo passo: conjunto de ferramentas. Chega dessa dependência toda.