sábado, 6 de abril de 2013

2k kms, motor envenenado, recepção à moda antiga parte 2 de 2.

E assim se sucedeu que cheguei ao meu destino. Eram oito horas da manhã de quinta-feira. Fiquei preocupado, pois tinha marcado de chegar na quarta de madrugada e deixar a Lily esfriando na oficina.

(campinas 5:30am... saindo para colocar a Lily no dina)

Não houve problema. Paulo (inho, os amigos estranham chama-lo de Paulo) me recebeu imediatamente e colocamos a Lily na esteira para ser desmontada. Ordem de serviço:
 
- Instalar o comando de válvulas da Kuryakyn: Minha preocupação era com o torque em baixa. Eu não ligo muito para HPs, mas adoro um motor que me dê uma quantidade imoral de torque em baixas rotações (resultados ao final). Me foi garantido que este comando seria satisfatório.
 
- Ajuste da moto no dinamômetro para conseguir tirar dela o melhor desempenho possível.
 
Imediatamente Paulinho e Marcão (deve ser coisa de Campinas... as pessoas são chamadas por aumentativos e diminutivos... achei mais seguro não perscrutar a fundo as razões disso) se debruçaram no serviço:
 
(Marcão e o estagiário)
 
Eis que eu resolvo comentar que minha moto está com mais de 6.000kms e pergunto se eles fazem revisão.
 
"Sim, fazemos"
"Uai, será que era uma boa adiantar a minha?"
"Vamos nessa!"
 
E assim foi feito. Com a maior boa vontade do mundo, NA BOCA DO FERIADO, essa equipe se debruçou por DOZE horas seguidas em cima da Lily (mais sábado, de seis da manhã até a hora do almoço):
 
- rolamentos trocados das duas rodas;
- bengala da direção estava SOLTA, ajustaram.
- graxa na caixa de direção (estava seca)
- eu disse que meu freio estava ruim. Não estava, estava inexistente. Obrigado Fantini por chamar minha atenção para esse fato. Como nunca andei em outra moto na vida, não tenho base de comparação para nada. Olha como resolveram para mim (na verdade eu quis... poderia ter apenas regulado o meu):
 
 
- Foram trocados todos os óleos pelos apropriados (bengala, primaria, motor etc).
 
Isso feito, ainda marcamos sábado para ajuste no dinamômetro. Tem um vídeo sobre isso ( http://www.youtube.com/watch?v=TrZbvlNMoIQ ), este post é sobre outra coisa.
 
A recepção. Eu fui recebido em Campinas como um familiar. O Paulinho literalmente me colocou dentro da casa dele. Conheci sua família, seu filho; fez questão de não me deixar sozinho na cidade, de fazer ou tour turístico. Isso é coisa que dificilmente vocês vão encontrar em qualquer outro lugar. Até no hotel me buscou e me levou, não tive que pegar um táxi sequer.
 
Resultado: Mais de 20 HPs na roda. A moto ficou ótima. Perdi um pouquinho de torque em baixa... creio pelo filtro novo bem livre. Mas isso será sanado no estágio III, final do ano. Serviço aprovado!
 
 

 
 
Eu recomendo a Garage Henn a qualquer pessoa, de qualquer lugar do Brasil. É barato? Não. Mas é justo o preço, e o pagamento é bem facilitado.
 
Acho que é um lugar que deve ser encorajado. Pela capacidade da equipe, e porque precisamos de mais gente assim neste mundo. Saí de lá como um cliente satisfeito, e ainda com novos amigos.
 
Obrigado Paulo(inho).
 
ps. ATENÇÃO: se forem a campinas, serão apresentados ao maior devaneio gastronômico do universo. Sabe o que é normal para aquele povo?


+



Eu NÃO estou brincando. Algum campinense maconheiro, provavelmente, inventou isso ao chegar as 4 horas da manhã em casa, cheio de larica, e só tinham essas iguarias na geladeira. Misturou, mandou ver... e virou tradição. Ah sim, a coisa pegou tanto que eles acham um ABSURDO hot-dog SEM purê de batata. Pior de tudo que é bom o bagulho. Eu nunca vou chamar de hot-dog, mas é bom.

É... um absurdo. Purê de batatas obviamente foi feito para ser colocado em quantidades industriais num pão para se comer com as mãos. Não lhe parece óbvio? Vá a Campinas.







2 comentários:

  1. Amigo muito bom o post e realmente o pessoal da Garage Henn, é demais, mas tenho que te dizer uma coisa, esse negócio de pure no hotdog é uma tradição no estado de sp e não só em Campinas, eu particularmente não gosto, e sempre peço para não colocarem, e sempre a pessoa me olha com cara de hein??? .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é... eu vi a primeira vez em Campinas. E a moça que vendia teve dificuldade em entender que eu estava estranhando aquilo kkkkk.

      Excluir